quarta-feira, 30 de junho de 2010

LIVRO: Autismo, abordagem neurobiológica





Título:
Autismo - Abordagem Neurobiológica Autor: TUCHMAN, Roberto - RAPIN, Isabelle Editora: Artmed Assunto: Medicina e Saúde ISBN: 9788536317878 Idioma: Português Tipo de Capa: BROCHURA Edição: 1 Número de Páginas: 376 Resenha
Autismo: abordagem neurobiológica é um passo importante rumo à compreensão futura desse espectro do transtorno do desenvolvimento que traz prejuízos muito sérios e mostra-se tão fascinante quanto misterioso. Os autores abordam, sob uma perspectiva inédita, tópicos como: definições e epidemiologia do transtorno, avaliação clínica e diagnóstico diferencial, neurobiologia e aspectos genéticos, neuroanatomia e estudos de neuroimagem, fisiopatologia, condições co-mórbidas e déficit social, bem como questões em aberto e caminhos para pesquisas futuras.
Sumario
1. Onde Estamos: Visão Geral e Definições
2. Epidemologia dos Transtornos do Espectro Autista
3. Déficit Social no Autismo
4. Linguagem e Comunicação: Avaliação Clínica e Diagnóstico Diferencial
5. Esteriotipias e Comportamentos Repetitivos
6. Neurobiologia do autismo
7. Aspectos Genéticos do Autismo
8. Neuroanatomia e Estudos de Neuroimagem
9. Neuroimunologia e Neurotransmissores no Autismo
10. Eletrofisiologia e Epilepsia no Autismo
11. Autismo, Epilepsia e Atividade Epileptiforme no EEG
12. Sono e Trantornos do Espectro Autista
13. Responsividade Sensório-perceptiva Atípica
14. Deficits Motores no Autismo
15. Fisiopatologia do Autismo: Avaliação do Sono e da Locomoção
16. Avaliação Neuropsicológica: Conceitos Básicos e Utilidade Clínica
17. Abordagens Terapêuticas para os Transtornos do espctro Autista
18. Evolução de Crianças com Autismo
19. O que já Aprendemos, onde precisamos Chegar

terça-feira, 29 de junho de 2010



"A única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais...." (Clarice Lispector)

FÉ!!


A ciência provavelmente não é capaz de provar se Deus existe ou não existe, mas a fé religiosa, pelo visto, é bem real - ao menos em seus efeitos sobre o cérebro. Pesquisadores americanos estudaram o órgão em ação e conseguiram mapear as regiões cerebrais que entram em atividade quando alguém pensa em Deus, no conteúdo de uma determinada doutrina religiosa ou nas cerimônias ligadas à sua fé. A pesquisa, coordenada por Jordan Grafman, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, está na edição desta semana da revista científica "PNAS". A primeira conclusão da equipe é que não existe nenhum "órgão divino" especializado no cérebro. Para processar informações, sensações e emoções ligadas à religião e à crença em Deus, as pessoas utilizam regiões do cérebro que também servem para outras funções do dia-a-dia mental. Isso vale, por exemplo, para quando os voluntários tinham de imaginar Deus relativamente distante do mundo e das pessoas, sem se envolver com os assuntos terrenos; Deus enraivecido e Deus amoroso. Em todas essas situações, as áreas do cérebro que ficaram ativas, de acordo com exames de ressonância magnética, tinham a ver com a chamada Teoria da Mente. A Teoria da Mente é uma propriedade mental humana que tem a ver com a detecção de emoções e intenções em outras pessoas ou seres. É a capacidade que você usa para imaginar por que um amigo ou um parente ficou bravo com você por algum motivo, por exemplo. Nesse caso, os voluntários estão pensando num agente sobrenatural (Deus) como se ele tivesse uma mente como a de outros seres humanos. Da mesma forma, áreas cerebrais tipicamente associadas com o raciocínio abstrato, a memória e a fala "acenderam" quando as pessoas tinham de pensar em dogmas de sua religião, enquanto regiões associadas com o processamento sensorial ficavam ativas quando a pessoa tinha de pensar em rituais religiosos. Assim, para o cérebro, decorar informações sobre a Santíssima Trindade não seria muito diferente de aprender uma equação matemática, e assistir a uma missa seria parecido com ir ao teatro, por exemplo. Os pesquisadores ressaltam que a pesquisa foi feita exclusivamente com cristãos ocidentais. A religiosidade de pessoas de outras partes do mundo pode envolver aspectos cognitivos diferentes.

Fonte: G1 - Reinaldo josé Lopes


Discutindo a Relação

ESQUIZOFRENIA DIGITAL



- Dr., eu estou sendo seguido!
- Conte-me mais...
- Seguem cada passo meu. Para onde vou, sempre tem alguém atrás de mim.
- Interessante. E quantos te seguem?
- Muitos, doutor. E a cada dia tem mais. Não sei o que fazer.... É um policiamento danado.
- E eles te dizem alguma coisa?.
- Sim, doutor. Elogiam, xingam. Uma hora dizem que me amam; em outra, que me odeiam. Já noutro momento, as duas coisas: que me odeiam e amam.
-É muito doido, isso...
- O quê? O senhor me chamou de doido?
- Sim, quero dizer, não... Doida é essa situação...
- É o que estou lhe dizendo, doutor. É grave?
- É cedo para fazer qualquer diagnóstico. Vamos monitorar.... (escreve no papel).
- O que o senhor está me receitando?
- Um diretor de mídia social.
- Ahn? Isso é tudo?
- E um mês sem acessar o Twitter.

Hora de tirar a fralda

O momento de tirar a fralda sempre é um indicativo de independência e autonomia infantil, mas não adianta anteciparmos ou postergarmos demais esse momento. Usar o penico ou o vaso é um grande avanço no desenvolvimento da criança. Ela precisa perceber que o cocô e o xixi estão querendo sair, controlar os músculos que regulam essa saída e procurar o banheiro para fazer no lugar certo. A maioria tem capacidade neurológica para essa coordenação por volta dos 2 anos de idade. Demorar mais não é problema, mas iniciar o treino antes pode deixar o filho aflito e os pais estressados. O sinal mais comum de que a criança está pronta é o aviso de que fez cocô e quer trocar a fralda. Algumas anunciam isso sem ter feito nada, indicando que conseguem perceber a vontade. A dica de outras é acordar com a fralda seca alguns dias seguidos. Quando acontecer com seu filho, o treino pode começar.

Passo a passo "Para iniciar, a mãe deve levar a fralda suja até a privada ou o penico e jogar o cocô, mostrando para o filho que é para isso que servem os penicos e os vasos sanitários", ensina o pediatra Leonardo Posternak. Nessa hora, nada de comentários. "Falar que o cocô é feio ou sujo leva a criança a pensar que incomoda o outro", diz. O próximo passo é ensinar seu filho a sentar na privada ou no penico, mesmo com as fraldas, só para se acostumar. Se ele faz cocô sempre no mesmo horário, deixe-o sem fralda nesse período. Quando ele demonstrar vontade, sugira que use a privada. Neste caso, o cuidado é não obrigar a criança a um longo tempo de espera, mesmo que à base de distrações. O aprendizado continua com o treino de usar o banheiro com mais regularidade. Nessa etapa, sem a fralda do dia, é comum que o xixi escape. Tenha paciência com essas falhas. Não faça cobranças nem brigue com a criança. Se ela sente que o assunto mexe com você, o xixi pode se tornar útil para provocações nos momentos de conflito. Diga à criança que ela consegue em outra vez e elogie quando der certo. "Não é preciso fazer uma festa e muito menos dar recompensas. Trata-se de um aprendizado natural", afirma a psicanalista Silvana Rabello, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Nesse passo a passo, a criança leva em média de um a três meses para ficar livre das fraldas. A noturna é a última a ser retirada. Algumas crianças são mais rápidas, outras demoram. Tem a que aprende e depois regride, quando fica insegura por algum motivo. E tem aquela que molha a cama até 5, 6 anos – um desconforto, mas raramente um problema.

Xixi em pé
Os hormônios impõem características físicas e de comportamento a meninas e meninos. Elas fazem xixi sentadas e eles, em pé. Isso só não vale na época da retirada das fraldas. Metidos em brincadeiras, os meninos deixam escapar muitos xixis sentados e as meninas, em pé. Os pais não têm com o que se preocupar. E, a rigor, nem precisam ensinar para o filho o jeito de fazer xixi. A criança aprende sozinha, observando como os adultos fazem.

Fonte: Crescer

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Transtornos infantis




O menino que todos dizem “viver no mundo da lua”, a garota triste que está sempre quieta, a outra que é cheia de manias e o garoto irritadiço, que muda de humor como troca de roupa. Eles são tipos comuns na sala de aula, nas festinhas, no parquinho do prédio, e dão o que falar. Comentários e julgamentos estão sempre ao redor dessas crianças e, por trás de cada uma delas, há histórias de insegurança, dificuldades para lidar com afeto e muita falta de informação para o que pode ser diagnosticado como um distúrbio comportamental. Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), depressão, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e transtorno bipolar ainda hoje são doenças pouco conhecidas do público em geral, embora estejam cada vez mais mapeadas pela medicina. São reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como distúrbios graves, mas os tratamentos ainda causam polêmica. Há quem afirme que essas doenças são transtornos “da moda” ou até que são invenções da medicina para vender mais remédios. Mas o fato é que, antigamente, não havia pesquisas sobre isso e, muito menos, indicação de tratamento. Essa insegurança tem explicação. Como são doenças psiquiátricas, um diagnóstico sério é aquele feito por meio de uma avaliação clínica completa. Não há exames laboratoriais para identificar a doença. O especialista acompanha os sintomas, que devem ser mais do que esporádicos para caracterizar uma doença.
Uma tristeza aqui, mudança de humor ali, manias e agitação fazem parte do comportamento de qualquer criança. Mas, se passar do controle e permanecerem por um longo período, o primeiro especialista que deve ser consultado é o pediatra, que conhece a história do seu filho e poderá indicar a necessidade de um tratamento com um psiquiatra. Vai ser preciso traçar uma relação de confiança com o novo médico. Se não sentir segurança, consulte mais de um. Afinal, será nas palavras dele que você terá que acreditar daqui em diante. Leia sobre o assunto em sites, revistas e livros, converse com especialistas e livre-se do preconceito. Conhecimento ajudará na hora de decidir, por exemplo, se você dará ou não um remédio como aliado no tratamento. Estudos comprovam que os benefícios que as pílulas causam são bem maiores do que os efeitos colaterais. Vivemos o melhor momento para tratar essas doenças. Afinal, temos muita gente acreditando nelas. A medicação, claro, não resolve tudo sozinha. Amor, carinho e muita paciência são fundamentais para a melhora da criança. Isso também vale quando quem sofre com um desses distúrbios é o colega do seu filho, aquele mesmo que faz a maior bagunça na sua casa. Nem pense em esconder a doença dos professores, dos pais dos amigos mais próximos e até do restante da família. Quando as pessoas sabem da dificuldade, são mais tolerantes e aprendem a respeitar as diferenças. '
Na maioria das vezes, terapia também é indicada. E não só para o seu filho, pode ser que toda a família precise. “E a família não pode se esquecer da terapia. É o psicólogo quem vai ajudar a criança e seus familiares a conviver com a doença”, diz o psiquiatra Joseph Sargeant, professor de neuropsicologia da Universidade de Vrije, em Amsterdã, Holanda.
A seguir, você confere um guia com os principais sintomas, o diagnóstico e o tratamento dos distúrbios mais comuns na infância, e poderá aprender – e ensinar ao seu filho – a melhor maneira de conviver com a doença.

Transtorno Bipolar Seu filho está à tarde em casa, claramente mal-humorado, resiste a tomar banho e nem quer experimentar o lanche. Mas, basta chegar a hora do inglês para ele mudar, se animar. Ao chegar lá, encontra os colegas e fala sem parar, todo feliz. No dia seguinte, a reação dele aos mesmos eventos é oposta. Uma tarde com cenas como essa repetindo-se o resto da semana, pode ser um sintoma de transtorno bipolar, que atinge cerca de 1% da população brasileira. Crianças que sofrem com o transtorno têm uma variação de humor muito brusca entre depressão e euforia, e essa instabilidade pode marcá-las como alguém que não faz planos, que “nunca conclui o que começa”.
PRINCIPAIS SINAIS: na infância, o sinal mais intenso é a irritabilidade. As crianças bipolares se frustram pelas mínimas coisas. Ansiedade extrema, impulsividade, ideias exageradas sobre si mesmas ou mudança rápida de pensamentos também pedem atenção. Outras características surgem durante o desenvolvimento, como a dificuldade de os pais conseguirem acalmar a criança nos primeiros anos de vida, e mudanças de humor conforme os níveis de açúcar no sangue (sem ele fica triste; com ele fica alegre “demais”).
COMO DESCOBRIR: o especialista se baseia na avaliação do paciente e em informações obtidas de familiares e da escola. É uma condição genética, mas há situações que podem “despertar” a doença, como falta de rotina, televisão e internet à disposição 24 horas, poucas horas de sono e, no caso dos adolescentes, uso de álcool e drogas. Os sinais podem ser identificados desde cedo, mas o diagnóstico preciso só é possível a partir dos 7 anos.
O QUE FAZER: apesar do receio dos pais, o uso de medicamentos é a melhor maneira de controlar a doença. Os problemas que o transtorno pode trazer são maiores do que os efeitos colaterais dos medicamentos. De acordo com a Associação Brasileira de Transtorno Bipolar, até 50% dos portadores que não tratam desse mal tentam o suicídio pelo menos uma vez na vida e cerca de 40% se tornam dependentes de drogas. Como nos outros transtornos, outra parte fundamental no tratamento é a terapia. Infelizmente, ainda não há cura.

Depressão Esse diagnóstico é cada vez mais comum nos consultórios pediátricos. As causas dessa doença podem ser muitas, e é isso que dificulta o tratamento. A perda de alguém querido, uma mudança repentina da rotina, de casa ou de escola, a chegada de um irmão e até a falta de tempo para brincar podem causar depressão. Por outro lado, a origem da doença também pode ser genética, hormonal ou neurológica. Quando não tratada pode gerar isolamento social, problemas de aprendizado e timidez excessiva.
PRINCIPAIS SINAIS: a criança perde a vontade de brincar e fica muito desanimada por mais de duas semanas. Pode também não querer sair de casa nem comprar um brinquedo. Sente muito sono e fica irritada, come pouco (ou em muita quantidade), perde o interesse pelo o que gosta, chora à toa, tem dificuldade de se relacionar com os colegas e volta a fazer xixi na cama. E, atentem: isso não tem nada a ver com simplesmente ficar triste. Apesar de os pais quererem evitar o sofrimento dos filhos, é fundamental dar espaço para que eles se frustrem e percebam que precisam enfrentar as adversidades da vida.
COMO DESCOBRIR: a partir dos 4 anos, os especialistas são capazes de diagnosticar a doença, mas ela é mais comum a partir dos 7. Isso acontece porque é nesse período que as obrigações sociais surgem. Se a criança tiver uma rotina sobrecarregada, elas se veem ainda mais cobradas e acabam se sentindo solitárias. Por isso, o diagnóstico precisa da participação da família.
O QUE FAZER: é comum a criança ser acompanhada pelo pediatra, psiquiatra, família e escola. Todos os envolvidos precisam dobrar o carinho para ajudá-la a se curar. Remédios indicados pelo médico podem contribuir para completar o tratamento.

TOC As crianças que sofrem de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) costumam ser extremamente organizadas e com hábitos que as pessoas estranham. Mas, não, isso não basta para caracterizar o distúrbio. Todo mundo tem manias, como não querer pisar na linha da calçada ou organizar as camisetas por cor. Caracteriza-se como doença quando passam a prejudicar a vida de quem o pratica. Os especialistas acreditam que a origem do TOC possa estar relacionada com a genética, com a dinâmica familiar e até com a personalidade.
PRINCIPAIS SINAIS: quem sofre com o TOC dá uma grande importância para aspectos cotidianos. O costume de conferir muitas vezes se a porta está trancada, organizar os livros por ordem de tamanho, não suportar sujeira na roupa etc. Uma ideia invade a cabeça da criança e ela não consegue se livrar enquanto não fizer um determinado ritual. Ela acredita que se não fizer e repetir tal atitude algo ruim acontecerá.
COMO DESCOBRIR: será feito por um psiquiatra por meio da observação da rotina do paciente, de depoimentos da família e dos professores.
O QUE FAZER: além da terapia, alguns especialistas indicam medicamentos. O mais importante, no entanto, é o carinho que todos devem ter com a criança. É importante que a família não faça perguntas excessivas a ela, o que só vai aumentar a intensidade do distúrbio. Os casos de cura são muitos, apesar de algumas atitudes ainda restarem por toda a vida, como o excesso de organização.

Hiperatividade Toda criança tem fases mais irrequietas ou impulsivas. Quando essas características são fortes e
contínuas pode se tratar de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Com influência genética, o transtorno se inicia na infância e pode persistir até a vida adulta. O TDAH é caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade. E aparece sobretudo na escola.
PRINCIPAIS SINAIS: eles são muitos. A dificuldade em manter a atenção, estar sempre “a mil”, não conseguir esperar a sua vez, se meter no assunto dos outros estão entre os mais comuns.
COMO DESCOBRIR: apesar de os sintomas serem confundidos com uma criança do tipo “mal-educada”, a alta frequência deles e o fato de prejudicar as principais atividades da vida apontam para o transtorno. Essas sutilezas, só os especialistas são aptos a identificar. O papel dos pais é não deixar que a doença seja desculpa para uma educação sem limites.
O QUE FAZER: é preciso contar com paciência e bons profissionais. Quando os especialistas receitam um medicamento, os pais custam a aceitar. Segundo o psiquiatra Luiz Rohde, coordenador do Programa de TDAH do Hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS), mais de 150 estudos mostram que os medicamentos são eficientes. Mas o tratamento vai além das pílulas. Muitas vezes, é preciso reestruturar alguns hábitos da vida familiar e social da criança, como deixar menos a TV ligada ou mudar de escola, por exemplo.

Fontes: Joseph Sargeant, psiquiatra e professor da Clínica de Neuropsicologia da Universidade de Vrije, em Amsterdam (Holanda); Luiz Rohde, psiquiatra e coordenador do Programa de TDAH do Hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS); Pilar Lecussan, psiquiatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas (SP); Evelyn Kuczynski, pediatra do Hospital das Clínicas (SP); Abram Topczewski, neuropediatra do Hospital Albert Einstein (SP); Ênio de Andrade, diretor do Serviço de Psiquiatria do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (SP); Mauro Muszkat, coordenador do Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Infantil da Unifesp (SP); Paulo Mattos, presidente da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (RJ), Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo (SP) Com informações do site Globo.com - Revista Crescer
Por Bruna Menegueço, Malu Echeverria e Renata Rossi

segunda-feira, 21 de junho de 2010

domingo, 20 de junho de 2010

lIVRO: SEM MEDO DE TER MEDO


Autor do livro SEM MEDO DE TER MEDO, Tito Paes de Barros Neto é entrevistado por Jô Soares, confira

Obra com informações sobre o quadro clínico dos transtornos ansiosos e alternativas de tratamento, por meio da aplicação de técnicas de terapia comportamental cognitiva, descritas de forma clara e de fácil aplicação.


AMIGUINHOS IMAGINÁRIOS


Pais, não se preocupem: os amigos imaginários são bons para a capacidade linguística de seus filhos, podendo inclusive melhorar seu rendimento escolar, segundo um estudo neozelandês. Gabriel Trionfi e Elaine Reese, da Universidade de Otago, investigaram a capacidade linguística de 48 meninos e meninas com cinco anos e meio de idade – 23 deles tinham amigos "invisíveis". Os pesquisadores concluíram que as crianças que brincavam com esses amigos imaginários tinham habilidades narrativas mais avançadas do que as crianças que não mantinham esse tipo de atividade. "Como a capacidade das crianças para contar histórias é um forte indicador da sua futura capacidade de leitura, essas diferenças podem ter mesmo repercussões positivas para o desempenho acadêmico das crianças", disse Reese em nota divulgada no site da universidade. A habilidade linguística das crianças foi avaliada com base no seu vocabulário e na sua capacidade de recontar uma história ficcional a um boneco, e então uma história realista baseada em um passeio ou evento familiar. Embora não houvesse diferenças significativas em termos de vocabulário, as crianças com amigos imaginários contavam com mais qualidade as histórias fictícias e reais. "O mais importante é que as crianças com amigos imaginários adequavam suas histórias à tarefa. Para as histórias ficcionais, elas incluíam mais diálogos. Para as histórias realistas, elas forneciam mais informações sobre hora e lugar, em comparação com as crianças sem amigos imaginários", explicou Reese. "Acreditamos que as crianças com amigos imaginários podem estar obtendo uma prática adicional no ato de contar histórias. Primeiro, podem estar criando histórias com seus amigos imaginários. Segundo, como seus amigos são invisíveis, as crianças podem relatar suas aventuras a adultos interessados", acrescentou. O estudo foi publicado na mais recente edição da revista Child Development.

Fonte: bol notícias

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Fobia Escolar?!





Medo da separação está na base desse distúrbio.





Fobia escolar é um medo exacerbado que a criança sente em ir para a escola. Ela se revela primeiramente com a recusa da criança em se deslocar para o ambiente escolar, inventando desculpas, o que culmina por evitá-lo. Como a própria criança ainda não sabe que está com medo, geralmente, o quadro se manifesta com mal-estar, podendo apresentar vômitos, dor de cabeça, dor de estômago, náuseas e tonturas na sala de aula. Muitas vezes, esses sintomas podem iniciar antes mesmo da criança sair de casa.Na escola, é muito comum que ela se afaste dos coleguinhas, já que se sente muito mal lá dentro. É importante observar que, se estes sintomas se manifestam apenas um dia ou outro pode, de fato, tratar-se de um mal físico. No caso de crianças que vomitam ao despertarem, ficam pálidas ou sentem suor frio, podemos pensar na possibilidade de outros problemas, que não tem nada a ver com a fobia escolar, muito embora os sintomas físicos sejam muito parecidos. Por isso, é sempre bom investigar!Na fobia escolar, a criança foca o assunto da escola sempre com medo, negativismo e pode chorar para não ir. Fobia escolar é um transtorno de ansiedade e tem tratamento.É essencial que a equipe da escola saiba o que está acontecendo, pois, muitas vezes, uma figura de confiança do aluno deve acompanhá-lo e permanecer por um determinado período no ambiente escolar, até que ele desenvolva autoconfiança. Os próprios coordenadores podem, por vezes, desempenhar este papel, ao ficarem mais próximos deste aluno, encorajando-o a ponto de se sentir bem na sala de aula.A fobia escolar cursa também com o que chamamos de ansiedade de separação (outro transtorno que também acomete crianças), que se configura no medo de se separar dos pais ou pessoas de importante vínculo, em preocupações constantes de que algo de ruim possa lhes acontecer ou até mesmo no medo de perdê-los. Via de regra, crianças que apresentam também ansiedade de separação, além do medo de irem para a escola, têm dificuldades em dormir sozinhas, medo de ir para casa de amigos, entre outras relutâncias em se distanciar das pessoas com as quais passa a maior parte do tempo.Assim, uma maneira da criança ficar menos insegura em se separar dos pais, é oferecer o máximo de sinceridade possível a ela, ou seja, desejar e demonstrar, de fato, que estão felizes ao seu lado, enquanto há tempo disponível para isso. Duplas mensagens por parte dos pais fazem com que a criança fique insegura, já que ela perde a referência com quem e com o que exatamente pode contar. É essa insegurança que a deixa mais "grudenta" e chorosa, pois ela passa a ter um sentimento de que pode ser abandonada a qualquer instante, o que traz grande sofrimento.No momento de ir para escola os pais devem ser firmes, mas respeitar a limitação de seus filhos, pois para eles já é muito difícil estar com estes transtornos.Crianças com fracassos escolares ou com transtorno de aprendizado, mas que são disciplinadas, podem também desenvolver fobia escolar, pois não querem expor os seus insucessos (aliás, como a maioria dos seres humanos). Nestes casos, vale a pena investigar a causa do fracasso escolar, por meio de profissionais especializados na área.
Fonte: psicologia Virtual

DISLEXIA


A escritora Agatha Christie costumava ditar suas histórias para uma secretária. O físico Albert Einstein só foi alfabetizado aos nove anos. O que eles têm em comum? Ambos sofriam de dislexia, um transtorno de aprendizagem na área de leitura, escrita e soletração. Esse problema atinge entre 5 e 17% da população mundial e é o distúrbio de maior incidência em sala de aula, segundo a Associação Brasileira de Dislexia (ABD).O disléxico tem dificuldade para fazer a relação entre os sons e sua representação visual, discernindo letras, sílabas e palavras. Com isso, escrever, ler, soletrar e compreender a escrita são tarefas árduas para eles, que acabam muitas vezes sendo tratados como incapazes ou preguiçosos. Trata-se de um grande engano, pois o problema nada tem a ver com má alfabetização, desatenção ou pouca inteligência. Também não é considerado doença, mas um transtorno que necessita de métodos diferentes de aprendizado."A dislexia não está relacionada à inteligência. Pelo contrário, os disléxicos apresentam inteligência normal ou, como ocorre muitas vezes, até mesmo acima da média", explica a fonoaudióloga e coordenadora técnica da ABD, Maria Ângela Nogueira Nico.Hoje já se sabe que o distúrbio depende de uma condição hereditária, que apresenta alterações genéticas até mesmo no padrão neurológico. Segundo Maria Ângela, pesquisas recentes apontam que o problema estaria ligado a determinados cromossomos, responsáveis pela associação da representação visual das sílabas aos seus sons. "Isso explica também a hereditariedade do problema", afirma a fonoaudióloga.Colaborou Maria Ângela Nogueira Nico, fonoaudióloga, psicopedagoga clínica e coordenadora científica da Associação Brasileira de Dislexia.

Fonte: Na hora On Line

quarta-feira, 16 de junho de 2010



É certo que não sabemos muito bem o que busca a mulher, mas admitamos, por ora, que ela o busque por intermédio do amor.
(Soler)

Valores da modernidade















Torna-se imprescindível refletirmos sobre nossas ações, sobre quais os valores que passamos sem percebemos para os nossos filhos. Cidadania, senso ético, valores, são manifestações conscientes, mas com um conteúdo inconsciente muito mais profundo.


CURSO

Especialização em Psicomotricidade Relacional (Latu Sensu)


Objetivos:
  • Habilitar profissionais para atuar na prevenção do surgimento de dificuldades emocionais, motoras e de comunicação que alterem os processos de aprendizagem;
  • Facilitar, por meio desse método, a evolução integral das pessoas;
  • Capacitar profissionais para identificar as patologias, que dificultam as interações diante dos diferentes níveis de integração do indivíduo, facilitando a expressão espontânea de seus interesses, dificuldades e necessidades inerentes ao desenvolvimento do ser humano;
  • Desenvolver o processo formativo em diversas instituições públicas e privadas;
  • Divulgar o valor da prevenção primária, demonstrando a sua importância na estruturação e evolução do sujeito;
  • Capacitar profissionais para atuar na prevenção do surgimento de dificuldades emocionais, motoras e de comunicação que alterem os processos de aprendizagem.



Público-Alvo:
Profissionais que possuam curso de nível superior e que atuem ou pretendam atuar nas áreas da Pedagogia, Educação Física, Serviço Social, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Psicologia, Medicina, Enfermagem, Recursos Humanos, Administração,


Corpo Docente:
Anne Lapierre
Criadora Psicomotricidade Relacional – França
Egidío José Romanelli
Doutor – França
Vitor da Fonseca
Doutor – Portugal
Jorge Fernandes
Doutor – Portugal
Silvia Grassano
Doutora – Brasil
Daniel Bezzera de Brito
Doutor – Canadá
Jorge Sesarino
Doutor – Bélgica
Miguel Llorca Linares
Doutor
Ilhas Canárias
Josefina Sanchez
Doutora
Ilhas Canárias
Maria Eneida F. Holzmann
Doutora – Brasil
Gustavo Alberto P. Moura
Doutor – Brasil
José Leopoldo Vieira
Doutorando – Portugal
André Luiz M. Cavazzani
Doutorando – Portugal
Celso Luiz Mastrascusa
Doutorando – Portugal
Laura Monte Serrat
Mestre – Brasil
Rubens Wajnsztejn
Mestre – Brasil
Noemia Hepp Panke
Mestre – Brasil
Mª. Isabel Bellaguarda Batista
Mestranda – Portugal
Ana Elizabeth Luz Guerra
Mestranda – Portugal
Eloim Ribeiro Biscaia
Mestrando – Portugal
Luiza Helena G. P. Richa
Mestranda – Portugal
Luci Ane Moro Rosa
Mestranda – Portugal
Aline Rodrigues Tatar
Mestranda – Portugal
Rosimary Cristina M. da Silva
Mestranda – Portugal
Daniara Beatriz B. Malacoski
Mestranda – Portugal
Ibrahim Danyalgil Júnior
Especialista
Brasil
Beatriz Cornelsen B. Frehse
Especialista – CIAR
Elisangela Gonçalves B. Gusi
Especialista – CIAR


Investimento: R$ 415,00 Mensais

Parcela: 30

Coordenador: A definir.

Carga Horária: 660 Horas

Horários: Duração do curso: 24 meses. Periodicidade: mensal (sexta, sábado e domingo) e quinzenal (segunda e terça) Estágio supervisionado: um período semanal (manhã ou tarde) Janeiro e Julho: Intensivo de cinco dias

Observações:
  1. Critério de Seleção

    1ª fase: análise de curriculm vitae
    2ª fase: entrevista

2. Documentação Necessária:
  • Cópia RG;
  • Cópia do CPF;
  • Cópia do Histórico;
  • Cópia do Diploma (ou Declaração de Conclusão);
  • Currículo Vitae
  • 1 Foto 3x4
  • À FA7, reserva-se o direito de não realizar o Curso de Especialização, caso o número de candidatos matriculados seja inferior ao número mínimo de vagas;
  • À FA7, reserva-se o o direito de, por motivo de força maior, substituir membros do corpo docente por profissionais igualmente qualificados;
  • Informações: 4006.7613 (Geórgia e Helena) 10h às 21h
Fonte: Faculdade FA7